Mario Benedetti Nació en Paso de los Toros, Departamento de Tacuarembó. el 14 de septiembre de 1920.
Es un excelente poeta, novelista, dramaturgo, cuentista y crítico. Se ha desempeñado como Director del Departamento de Literatura Hispanoamericana de la Facultad de Humanidades y Director del Centro de Investigación Literaria en La Habana.
Realizó varios trabajos hasta que en 1945 se dedicó al periodismo.
Logró un gran éxito con sus libros poéticos y narrativos, desde Poemas de la oficina, 1956 y Montevideanos, 1959,por el retrato social y la crítica, de índole ética, que el escritor planteaba. Publicó posteriormente: El país de la cola de paja, 1960, y dos novelas importantes. La tregua, 1960, historia amorosa, de fin trágico, entre dos oficinistas, y Gracias por el fuego, 1965, una crítica más amplia de la sociedad nacional, con la denuncia de la corrupción del periodismo como aparato de poder.
Escribió una novela en verso: El cumpleaños de Juan Ángel, 1971, así como cuentos fantásticos: La muerte y otras sorpresas, 1968.
En la novela Primavera con una esquina rota, 1982, tomó el tema del exilio.
Entre su obra poética rscribió: La casa y el ladrillo, 1977; Vientos del exilio, 1982; Geografías, 1984; Las soledades de Babel, 1991. En teatro, Pedro y el capitán, 1979, y en ensayo, libros como Crítica cómplice, 1988; El desexilio y otras conjeturas, 1984.
En 1997 publicó la novela Andamios, autobiográfica. En 1998, La vida, ese paréntesis (poesía) y en el mes de mayo de 1999 obtuvo el VIII Premio de Poesía Iberoamericana Reina Sofía.
En 1999 publicó el séptimo de sus libros de relatos, Buzón de tiempo, integrado por treinta textos. Y Rincón de haikus.
En marzo de 2001, obtuvo el Premio Iberoamericano José Martí en reconocimiento a toda su trayectoria literaria.
O poema diz que as pessoas podem entristecer-se por vários motivos ou por nenhum motivo aparente, a tristeza pode ser por nós mesmos ou pelas dores do mundo, pode advir de uma palavra ou de um gesto, mas que ela sempre aparece e devemos nos preparar para recebê-la, porque existe uma alegria inesperada na tristeza, que vem do fato de ainda conseguirmos senti-la.
Pode parecer confuso mas é um alento. Olhe para o lado: estamos vivendo numa era em que pessoas matam em briga de trânsito, matam por um boné, matam para se divertir. Além disso, as pessoas estão sem dinheiro. Quem tem emprego, segura. Quem não tem, procura. Os que possuem um amor desconfiam até da própria sombra, já que há muita oferta de sexo no mercado. E passamos a vida a correr, somos escravos do relógio, não conseguímos mais ficar deitado numa rede, lendo um livro, ouvindo música. Há tanta coisa pra fazer que resta pouco tempo pra sentir.
Por isso, qualquer sentimento é bem-vindo, mesmo que não seja uma euforia, um gozo, um entusiasmo, mesmo que seja uma melancolia. Sentir é um verbo que se conjuga para dentro, ao contrário do fazer, que é conjugado pra fora.
Sentir alimenta, sentir ensina, sentir aquieta. Fazer é muito barulhento.
Sentir é um retiro, fazer é uma festa. O sentir não pode ser escutado, apenas auscultado. Sentir e fazer, ambos são necessários, mas só o fazer produz dinheiro, contactos, diplomas, convites, aquisições. Até parece que sentir não serve para subir na vida.
Adorei, e vocês o que acham?!
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